sábado, 25 de janeiro de 2014

Mapa de Moçambique - ontem e hoje


Moçambique

Moçambique está entre os países onde o português tem o estatuto de língua oficial, sendo falada, essencialmente como segunda língua, por uma parte da sua população.
De acordo com dados do Censo de 1980, o português era falado por cerca de 25% da população e constituía a língua materna de pouco mais de 1% dos moçambicanos. Os dados do Censo de 1997 indicam que a percentagem atual de falantes de Português já é de 39,6%, que 8,8% usam o português para falar em casa e que 6,5% consideram o português como sua língua materna. A vasta maioria das pessoas que têm a língua portuguesa como materna reside nas áreas urbanas do país, e são os cidadãos urbanos, principalmente, que adotam o português como língua de uso em casa. No país como um todo, a maioria da população fala línguas do grupo bantu. A língua materna mais frequente é o emakhuwa (26.3%); em segundo lugar está o xichangana (11.4%) e em terceiro, o elomwe (7.9%).

                                                                       http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.4.d.php


Africae Tabula Nova


Publicado na Antuérpia, Data – 1570
Autor – Abraham Ortelius (1527-1598)
Localização – Biblioteca Alberto I, Bruxelas...?

in http://www.girafamania.com.br/listaestados/mapa-antigo.htm


MAPA ATUAL DE MOÇAMBIQUE


                                http://www.merriam-webster.com/cgi-bin/nytmaps.pl?mozambique

sábado, 4 de janeiro de 2014

Diogo Cão


                            Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
                            Este padrão ao pé do areal moreno
                                                                         Fernando Pessoa

Diogo Cão foi uma figura pioneira, sendo o primeiro a usar o padrão de pedra como marca de descoberta. Foi ele que, fazendo viagens de reconhecimento, trouxe dados que permitiram atingir a África do Sul, navegando ao largo da costa. (“Areal moreno”)
O padrão assinala a parte humana das Descobertas. Diogo Cão refere: “da obra ousada, 
é minha a parte feita”, e deixa o resto ao fatum, “o por-fazer é só com Deus”. 
Para Pessoa, é a “Cruz ao alto” que lembra a Diogo Cão – símbolo para todos os navega-
dores e todos os Portugueses – a razão suprema do desejo de navegar.



    

Diogo Cão
São muito pouco os dados existentes sobre Diogo Cão. Não se sabe o nome dos seus pais, mas sabe-se o nome do seu avô, Gonçalo Cão.

Pensa-se que nasceu em Vila Real, onde existe ainda uma casa que se pensa que terá sido a sua.
Não se sabe nada sobre a sua infância, nem da sua adolescência, os primeiros vestígios que sabemos da vida dele, são da sua juventude.

Entrou ao serviço da casa de D. Henrique, onde foi escudeiro e depois cavaleiro.

A sua ligação ao Infante tê-lo-á iniciado no conhecimento das coisas do mar, e a sua juventude foi dedicada às tarefas marítimas.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

À descoberta de Angola





PADRÃO 

"O esforço é grande e o homem é pequeno.
Eu, Diogo Cão, navegador, deixei
Este padrão ao pé do areal moreno
E para diante naveguei.

A alma é divina e a obra é imperfeita.
Este padrão sinala ao vento e aos céus
Que, da obra ousada, é minha a parte feita:
O por-fazer é só com Deus.

E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português.

E a cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar."



                                                Fernando Pessoa